domingo, 17 de outubro de 2010


                                               Ordem e Progresso                                     



O funk e o rap incomodam, vieram de baixo e vieram para ficar, incomodam porque não nasceram de uma elite cultural( não veio dos playboy criado com leite ninho e boa vida).

O preconceito ja se deu em varias areas, tais como...racial-etnica, economico-social, na religião, e como se não bastasse, nós vemos também na area cultural.

Para a nossa grande nação(grande minoria que se auto-intitula como "Sociedade"), os movimentos culturais são tachados da seguinte forma:

* O rock é o som do diabo.

* Axé é a musica dos ignorantes.

*O pagode é a trilha sonora  dos cornos e mal amados.

*Sertanejo é musica de caipira.

*Forró é coisa de paraíba.

Sendo assim o Rap é coisa de bandido e o funk é coisa de drogado(isso é a ordem e o progresso q nós temos aki nesse paisinho medilcre).

O Funk e o Rap, são vistos apenas como sendo musica de pobre, de bandido e afins; mesmo sendo tocadas em bairros nobres como Morumbi, Ipanema, Leblon.
As pessoas(os boy) se acham muito inteligentes para ouvir ou gostar de Funk e Rap, outros ja acham que são cultos demais, eles que se acham os "CARA", superiores intelecto-culturalmente, mas na verdade não passam de preconceituosos limitados.

Um exemplo de que Rap e Funk não é coisa de bandido e de drogado, vamos citar o Rapper MV Bill(Mensageiro de Verdade Bill) que usa de arranjos musicais vindos da musica Erúdita e Clássica.

Mas é isso aí pessoal, brasileiros com orgulho de ser, continuem assim; vivam nessa Ordem e Progresso desse mundinho pequeno que vocês criaram chamado "PRÉ-CONCEITO", que assim a gente vai pra frente!!

vlw galera!!!




Um salve pra galera do R.A.P. , do Funk e do movimento Hip-Hop...

Tha Gangsta

Com pelo menos três décadas de presença no cenário musical, o rap refletiu a evolução do pensamento social brasileiro e hoje rediscute seus caminho...

Desde o tempo da São Bento, o largo que virou palco do hip hop no centro da capital paulista, até a incursão em boates, casas de shows e programas de TV, muita coisa aconteceu.
Mas datar historicamente o início do rap no Brasil é tarefa imprecisa. Cada região tem seus protagonistas. Antes de se definir como hip hop brasileiro, as tendências do rap norte-americano influenciavam alguns artistas. Por exemplo, o apresentador de TV Carlos Miele gravou em 1979 o Melô do Tagarela, sampleando a música Rapper’s Delight, do Sugarhill Gang. E a música de Jair Rodrigues, Deixa isso prá lá, de 1964, já não tem uma pegada assim, meio rap?
Para o brasiliense GOG (de Genival Oliveira Gonçalves), mais importante que identificar uma data do nascimento do hip hop é ter a noção histórica de que essa cultura é uma evolução do pensamento social e da urbanidade da música. “Augusto dos Anjos, muito antes da gente, já escrevia hip hop. Solano e Raquel Trindade, Bob Marley... Como fala o Edi Rock, ‘a música negra é uma grande árvore com várias raízes’. Então, se nasce da mesma raiz e tá no mesmo pé, é parte do mesmo corpo, da mesma árvore.”

No início, as referências eram todas internacionais e falava-se de festas, mulheres, diversão. Algumas músicas já abordavam temas sociais, como o Rap da Abolição, do grupo Os Metralhas, de 1988. Mas foi somente mais tarde que o rap foi fortemente caracterizado como música de protesto.
Pepeu e MC Mike, que gravaram o rap Bastião, em 1986, Dj Ninja e MC Jack, General D., Black Juniors e outros grupos passaram a agregar mais pessoas nos famosos bailes organizados por equipes de som. Foi quando surgiu o rap Bastião, de NdeeNaldinho, hoje com 41 anos. Ele se identificou com a cultura e, ao gravar o Melô da Lagartixa, inseriu-se no processo embrionário do rap nacional. Sua primeira música foi lançada na coletânea Som das Ruas, de 1988, mesmo ano em que saiu o álbum Hip Hop – Cultura de Rua, com músicas de Thaíde e Dj Hum, Código 13 e outros. “A gente fazia rap naquele tempo pra dançar. Foi depois que o rap pegou sua caminhada de revolucionar, fazer as cobranças, defender o povo...”, diz Naldinho, que na época ainda era NdeeRap. “Não tinha nenhuma outra música no país que tivesse essa postura, mas isso não quer dizer que a gente não possa falar de amor, de alegria.”


Edi Rock, do Racionais MC’s, lembra: “Só depois foi que o rap ficou mais sério, sócio-político. Foi uma fase de mudança muito importante. Autoafirmação, negritude, liberdade de expressão...”. Ele tinha apenas 19 anos em 1989, quando, junto com Mano Brown, KL Jay e Ice Blue, formava um dos grupos de maior referência do Brasil.

fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/52/as-muitas-rimas-do-hip-hop
........................................Familia Racíonais MC's.............................
.................................................Muleki..............Makarhä..........................

..............................................O.U.T.L.A.W.z  Soldier's..................................
...............................................B-Boy.....................................................
.........................................B-Girl.............................................................
........................................West Coast.......................................................

..................................Blindados   "66".................................................
O.U.T.L.A.W. significado>>>Operating Under Thug Law As Warrior(operando como bandidos sob leis de guerreiros).